Descobri a literatura aos cinco anos de idade. Mal sabia ler quando me caiu às mãos o gibi Recruta Zero, uma delícia. Lembro da dificuldade com algumas palavras, por exemplo, não sabia o que significava a palavra “houve”, era estranha e difícil de pronunciar. Mas esse era só um detalhe diante do enorme prazer e curiosidade que aquela leitura me causava.

Segui lendo outros gibis, li toda a obra de Monteiro Lobato e fui lendo vida afora. Me formei em jornalismo, trabalhei trinta anos nessa área como repórter de jornal impresso, repórter de TV, produtora e assessora de imprensa.

A um certo ponto, me voltei para o audiovisual. Produzi filmes institucionais, dirigi três curtas-metragens, um média–metragem e um documentário. Mas hoje sei que, (talvez), perdi tempo. Meu negócio sempre foi e será a literatura.

Comecei escrevendo para o público infantojuvenil, com tema em sustentabilidade. Em 2017, lancei A Manta Frederica no Reino do Mundo, fruto de um edital público. As crianças amaram e isso me estimulou. Logo depois participei, com o livro As andanças do sapato Serafim, do concurso Barco a Vapor, talvez o mais importante do universo infantojuvenil no Brasil e no mundo. Fiquei entre os dez finalistas, após concorrer com 1.526 obras.

Nos últimos cinco anos produzi cinco livros, que serão lançados no seu devido tempo (não é fácil). Na fila estão dois infantis inéditos, um livro de contos – A volta do tio Zezito – E outros delírios, incentivado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, a novela Rattus, e um romance que será lançado em 2025 (guardo a surpresa do título).

Por fim, iniciei, em 2023, este blog, voltado à literatura, uma sincera homenagem à paixão de uma vida inteira.

Se você vier comigo, vou adorar!